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Existem homens mais ou menos equilibrados, pelo trabalho continuado das suas ações criteriosas, que embora não lhes permitindo uma independência total no plano de sua escravidão material, no entanto, pelo simples fato da sua prudência, certamente aconselhada pelo cansaço do seu sofrimento, já conseguem modificar o ritmo acelerado dos seus sentimentalismos e antes mesmo, de sentirem as reações desta brusca mudança, já podem verificar que sempre existe um grande intervalo entre a brutalidade de sua personalidade e o sossego da vida suprema da sua individualidade.
O homem, vida material, é uma quantidade de coisas diferentes aglomeradas, procurando cada uma delas, saber onde está, para ter o descanço tranquilizador de sua própria cooperação. Ele, homem, quando se vê a si próprio, pela sua modalidade imaginativa, não percebe que nada daquilo lhe pertence, porque quando ele se julga homem, ele próprio não sabe que a palavra homem quer dizer MUNDO PEQUENO, no qual ele representa tão simplesmente sua presença da ação de Tupã. Ele próprio não sabe que recebe da natureza, aquilo que não lhe pertence, aquilo que não é para ele, porque ele não precisa, mas sim, para o seu conjunto de forma material que é a seiva suprema do Prana Universal.
O Prana como perfume sutil da ação da Vida, cria por compensação, o nitrogênio, para poder vencer as situações de aplicação. O nitrogênio vitaliza, fertilizando os seres íntimos da ação da Vida. Estes se unem vertiginosamente formando as nuvens cósmicas que preparam o terreiro da Natureza pelas três manifestações: Prânicas, Anímicas e Energéticas.
Sabemos que o corpo físico do homem tem uma aplicação inteiramente passiva pela falta de objetividade do corpo somático. Podemos assim, aceitar perfeitamente bem, que uma simples partícula do corpo somático seja arquiteto que, tendo passado pela Escola da Vida, tenha recebido a orientação do perfume prânico para saber que a vida existe. Como executor da formação dos seres no terreiro da Natureza, ele utiliza o nitrogênio como fonte de vitalidade para fertilizar todos os seres.
A vitalidade do nitrogênio não é de origem material; ele tira da poeira cósmica a sua própria centelha de vida, para formar o poder de irradiação substancial, que interpenetra as quatro substâncias primárias da vida orgânica.
A atividade do Prana é uma natural reação do perfume da própria vida, emana a vibração desta existência, para autenticar com a sua presença, o próprio desdobrar da vida, na renovação permanente dos seres.
(Do Livro: Okê, Caboclo - Mensagens do Caboclo Mirim)
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